“La gente corre neuroticamente veloz.”



Performance realizada en Octubre de 2008 en Barcelona.
El tiempo puede ser nuestro enemigo, la velocidad y la angustia nos atan a tareas y a formas de compartamiento, olvidandonos de la esencia de vivir.
Pasando del estado de stres absoluto a la catarsis y luego a la nada. Nada es todo y todo es nada… de la nada viene la creatividad.
Haciendo que uno mismo despierte los sentidos a traves de los colores y del amor y aprenda a recibir.




Creación y dirección: Amy Medeiros y Javier Rubio
Diseño de iluminación y escenario: Javier Rubio
Performers: Amy Medeiros y Javier Rubio
Fotos: Christos Xenofontos

All.lucinacions


Noticia publicada en el periódico "Jornal do Povo" de la ciudad de Cachoeira do Sul, en Brasil. En marzo de 2001.

Espetáculos: Dia de ver o dragão

“All. lucinacions” será apresentado neste sábado, às 20h, na Praça José Bonifácio, com acesso gratuito.
Imagine um enorme dragão de metal invadindo Cachoeira do Sul cuspindo fogo e trazendo, nos olhos, imagens de arte. E se esse animal viesse acompanhado de cenas que mesclam simbolismos de antigos mitos espanhóis com elementos musicais africanos e íbero-americanos, o leitor pensaria que está tendo uma alucinação? Quem for até a Praça José Bonifácio neste sábado, às 20h, saberá que é real. O dragão é o principal elemento do espetáculo artístico, teatral e pirotécnico que será apresentado no local, com a Fonte das Águas Dançantes, que será colocada em funcionamento, completando o show.
“All. lucinacions III”, segundo a diretora Sílvia Medeiros, que divide a direção com o catalão Pere Ferrer, dá vida à obra do pintor também catalão Joan Ponç, um obcecado por insetos e homens com escamas e membros de répteis, que viveu no Amazonas e em São Paulo entre as décadas de 50 e 60. “Seus quadros adquirem movimentos, suas criaturas fogem das molduras, dançam em rituais de vida e morte, brincam com os elementos da natureza e se comunicam com o público através de símbolos oníricos saídos de um mundo fantástico”, diz ela.
Sílvia explica que o dragão apelidado de All possui seis metros de comprimento, mais de três metros de altura e pesa 200 quilos. Segundo ela, o animal metálico possui, no lugar de olhos, dois televisores de 14 polegadas que transmitirão imagens de Ponç. Conforme ela, o uso de pirotecnia e fogo no espetáculo está diretamente ligado à tradição de festas populares do mediterrâneo, como o “El corre foc”, festa tradicional catalã que serve de inspiração para o simbolismo adotado em “All. lucinacions III”: diablos (que viram personagens), dragões e o fogo. E, mesclado à tradição cultural mediterrânea, estão os sons e ritmos brasileiros e afro-brasileiros como o Carnaval.



Agenda
Espetáculo “All. lucinacions III”
Neste sábado
Local: Praça José Bonifácio
Entrada gratuita

Importante
Quem for até a Praça José Bonifácio assistir ao espetáculo “All. lucinacions III” é convidado a levar um quilo de alimento não-perecível para doar ao Asilo Nossa Senhora Medianeira, que passa por dificuldades de manutenção.

Para saber mais
“All. lucinacions”
A promoção é do Instituto Estadual de Artes Cênicas (Ieacen) da Secretaria Estadual da Cultura, com realização do Jornal do Povo e do Núcleo Municipal da Cultura e apoio cultural da Unimed, Time Som, Corsan e HCB.
Cachoeira integra uma turnê do espetáculo pelo centro do estado que inclui, ainda, as cidades de Santa Cruz do Sul, Rio Pardo e Caçapava do Sul.
A duração da apresentação será de, aproximadamente, 30 minutos e a Fonte das Águas Dançantes será colocada em funcionamento para complementar o espetáculo.
O dragão de “All. lucinacions III”, apelidado de All, foi construído com sucatas de metais em Porto Alegre.
Joan Ponç foi um pintor catalão que viveu de 1927 a 1974 e pintava o seu desejo de transcender a realidade. Influenciado pelos grandes pensadores da modernidade, ele buscava harmonizar e destruir ao mesmo tempo, revelando o sentido da existência humana através de símbolos e signos que caracterizam o mundo onírico.
No elenco estão Álvaro Villaverde, Amy Medeiros, Caco Peuckert, Gisela Rodriguez, Luciano Tomasi, Rafael Leindens, Zedo, Marcelo Sirtori e os também diretores Sílvia Medeiros e Pere Ferrer.
Sílvia Medeiros dirigiu os infantis “Muito Cacique para pouco Índio”, pelo qual foi indicada para o prêmio Tibicuera de melhor direção e de atriz, em 96, e “Praga de Unicórnio”, recebendo também indicação para o prêmio Tibicuera de melhor direção. Além disso, em 99, dirigiu os espetáculos “Nou singlots” e, fora do Brasil, em 98, “Gestos para Nada”, em Bilbao (País Basco), e acompanhou o La Fura Dels Baus no processo de criação do espetáculo “Ombra” e em turnês pela Europa.
Pere Ferrer é natural de Barcelona e foi cenógrafo do grupo catalão La Fura Dels Baus, no qual trabalhou de 1991 a 2000, sendo sua última turnê com o grupo no ano passado, com o espetáculo “Ombra”. Também atuou, fez cenografia e participou da turnê mundial do espetáculo “Manes”, de 97, do La Fura. Trabalhando com teatro desde 1977, Pere já colaborou para o Festival de D’Avignon, na França, e para inúmeras produções em Barcelona, seja como cenógrafo ou na construção de estruturas ou, ainda, na produção.